Órgão de defesa ao consumidor criou uma lista de
sites não confiáveis. Problemas com a entrega do produto geram
insatisfação dos clientes.
Do G1
Tamires passou a preferir lojas físicas após incidente (Foto: Reginaldo dos Santos/ EPTV) |
Um problema que
assombra muitas pessoas são as compras feitas na internet. Várias reclamações
são registradas e muitas vezes o produto comprado não chega como esperado.
Segundo Joner Nery, diretor do Procon de São Carlos (SP) , a sugestão para
solucionar estes casos é que o consumidor fique atento aos sites de compra,
efetuando buscas e consultando as unidades locais do Procon.
As compras em
sites desconhecidos podem gerar muita dor de cabeça ao consumidor. A auxiliar
administrativa Tamires Moreira procurou um desses para comprar um cabo USB, mas
além da demora para entrega do produto, acabou recebendo um frasco de xampu.
“Foi bem engaçado porque a gente estava esperando um cabo pra utilizar no
dia-a-dia e acabou chegando um xampu pra auxiliar em problemas com o cabelo,
então ficamos bem surpresos com a entrega do produto e com a demora no retorno
a gente optou por comprar em uma outra empresa”, contou a auxiliar.
Lista
Para tentar proteger o consumidor, o Procon criou uma lista de quase 500 lojas virtuais não recomendadas. Quase um terço das lojas citadas continuam ativas e deixam muitos compradores no prejuízo. Contudo, para conseguir tirar uma página do ar, o Procon precisa juntar todas as reclamações contra o site e as tentativas de negociação com as empresas que não deram certo e apresentá-las ao Ministério Público.
Para tentar proteger o consumidor, o Procon criou uma lista de quase 500 lojas virtuais não recomendadas. Quase um terço das lojas citadas continuam ativas e deixam muitos compradores no prejuízo. Contudo, para conseguir tirar uma página do ar, o Procon precisa juntar todas as reclamações contra o site e as tentativas de negociação com as empresas que não deram certo e apresentá-las ao Ministério Público.
Mas nem sempre
o juiz decide retirar a página do ar e entende que o consumidor pode ter sido
respondido pela empresa. “Muitas vezes essa empresa acaba respondendo a sua
solicitação do judiciário, da promotoria ou do Procon, então na hora da liminar
para a retirada do ar é verificado e a Justiça entende que ele deve permanecer
no ar”, explicou Nery.
Com o infeliz
acaso ocorrido, Tamires Moreira afirma que não quer mais saber sobre lojas
virtuais. “Eu prefiro ir à loja física mesmo. Acredito que se tiver algum
problema ou defeito é mais fácil ir até a loja e resolver do que entrar em um
site, fazer reclamação e esperar. Acredito que é mais seguro”, disse.
Dica
A dica para poder navegar nos sites sem preocupações é consultar essa lista ou visitar sites que tenham sido indicados por algum conhecido, como faz Marcelo Sabadini. “Só costumo comprar em sites que eu já conheço porque é como se fosse uma loja física. Eu não vou em qualquer loja que conheço, eu vou justamente nas que tenho recomendações e não tive problemas”, relatou o programador.
A dica para poder navegar nos sites sem preocupações é consultar essa lista ou visitar sites que tenham sido indicados por algum conhecido, como faz Marcelo Sabadini. “Só costumo comprar em sites que eu já conheço porque é como se fosse uma loja física. Eu não vou em qualquer loja que conheço, eu vou justamente nas que tenho recomendações e não tive problemas”, relatou o programador.