Ricardo Silva fala das
dificuldades enfrentadas por quem sobrevive do que vem das ruas
Foto: Arquivo pessoal |
Enfrentar o preconceito da sociedade já é difícil para quem tem onde
morar, agora o desafio se torna ainda mais complicado para quem vive nas ruas e
sobrevive do que vem delas. Muitos destes moradores se sentem invisíveis, uns
querem mudar sua realidade, sair das ruas e reconstruir suas vidas. Outras preferem
continuar nas ruas pelos vícios ou porque não conseguem enxergar outra saída.
Contra a dura realidade das ruas, o grupo Anjos da Noite, da Igreja
Universal, tem ajudado milhares de pessoas que não tem um teto para dormir e
nem um lugar digno para comer. A ação acontece semanalmente, os voluntários
saem durante a noite e se estendem até a madrugada, acolhendo, orientando e
orando pelos moradores de rua e viciados em drogas. Além disso, distribuem
marmitex, pães, café, cobertores e agasalhos.
Integrante do grupo na cidade de Osasco, Ricardo Silva, fala que este é
um trabalho muito importante, “porque me permite fazer um pouco por essas
pessoas que às vezes só querem alguém que lhes ouçam”, explicou. Disse ainda
que “nas ruas tem pessoas estudadas e que tem suas famílias, mas decidiram
abandonar tudo de uma hora pra outra. Também tem pessoas que vivem com suas
famílias na rua, porque ficou desempregado e não conseguiu pagar o aluguel”.
Para ele, essas pessoas precisam de uma atenção maior, pois muitos deles
se sentem esquecidos e de fato invisíveis diante da sociedade. “Quando a gente
conversa com eles, é que podemos ver a parte mais difícil de viver na rua, como
quando chove ou mesmo a violência presente nessa dura realidade”, finaliza.
#EquipeRS
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